sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ensino Fundamental de 9 anos

A primeira LDB de nº4024 de 1961 estabeleceu que o ensino fundamental fosse de 4anos Já a lei 5692 estendeu essa obrigatoriedade para 8 anos. Em 1996 a lei 9.394 ampliou para nove anos o ensino obrigatório, iniciando a partir de 6 anos de idade. Essa implementação progressiva do ensino fundamental de nove anos com a inclusão das crianças de seis anos, tem como objetivo.

* Oferecer no período da escolarização obrigatória, maiores qualidades de ensino e oportunidades de aprendizagem, proporcionando um alto atendimento em todos os aspectos tanto físico, psicológico, intelectual e social respeitando a cada etapa da faixa etária da criança. Com isso, a organização da inserção do ensino de 9 anos, terá uma pequena distinção da educação realizada por ciclo da seriada. Uma educação com qualidade onde o currículo está voltado para as necessidades do aluno como a infra-estrutura da escola como (brinquedos pedagógicos, quadra de esporte, etc.).Como também o tempo das disciplinas,tem que ser redimensionado evitando o desgaste mental dos alunos,matérias como as exatas uma em cima da outra . Outro ponto importante que a escola em ciclo vai adotar um novo ritmo ,a sirene barulhenta que tocava nos intervalos das aulas e na entrada dos alunos será substituída tirando a impressão da organização das fabricas.A revista nova escola do mês de agosto ;Gestão Escolar fala da mudança de um colégio em São Paulo a orientadora pedagógica da EMEF Luzia Leviane, em São José dos campos e Mônica Camargo trocou o estressante toque de entrar e sair da escola por músicas selecionadas como MPB,ROCK e outras.


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DiretorGestão do espaço

Edição 003
Agosto/Setembro 2009
Título original: Escola em novo ritmo

Escola em novo ritmo: trocar a sirene por música

O sinal barulhento que tocava nos intervalos das aulas e na entrada dos alunos foi substituída por melodias

MPB, ROCK E OUTROS SONS Alunos pediram e a equipe de Mônica trocou o estressante toque de entrar e sair da escola por músicas selecionadas. Foto: Rogério Albuquerque"Hora da entrada e da saída dos alunos: toque de sirene por cinco segundos. Hora do recreio: sirene. Intervalo: sirene. Nós todos, na escola, levávamos um susto pelo menos sete vezes durante um período do dia. Isso quando ela não disparava no meio de provas e atividades, desconcentrando estudantes e professores, e nos fins de semana, incomodando a vizinhança. Muitos franziam a testa. Outros tapavam os ouvidos. Alguns já tinham se acostumado. Ninguém gostava, mas esse era o padrão das escolas da rede municipal e nunca ninguém havia questionado.

Até que nas reuniões de pais as reclamações ficaram frequentes. Uma mãe afirmou: 'Esse tipo de som não condiz com o ambiente da escola. Parece toque de fábrica para a entrada de operários'. O movimento tomou corpo: os alunos se organizaram para pedir o fim do barulho e o assunto foi pauta em todas as reuniões. A gota d'água foi o resultado de uma pesquisa de clima que fazemos semestralmente entre os funcionários: a sirene apareceu no topo da lista do que era preciso mudar.

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Colocamos a questão no conselho de escola e não foi preciso muita discussão para chegar à conclusão de que a música soaria melhor aos ouvidos. A mudança não foi fácil. Primeiro conectamos um tocador de fita cassete às caixas do velho aparelho de som, porém a cada 50 minutos alguém tinha de apertar o 'play'. Depois conseguimos um aparelho de CD, mas a operação ainda era manual. Posteriormente, uma parceria com a comunidade permitiu montar um sistema informatizado. A fiação dos autofalantes foi trocada com o dinheiro arrecadado em festas e hoje tudo funciona automaticamente, na base do sistema de MP3.

O mais divertido foi a seleção musical. Optamos inicialmente por peças clássicas e infantis. Ninguém gostou. Os pequenos da primeira fase do Ensino Fundamental preferiam os hits pop que ouviam no rádio, e os mais velhos, rock. Com o tempo, fomos acertando e tentando agradar a todos. Agora temos um DJ que mora no bairro e periodicamente vem aqui atualizar o arquivo musical - para a escola não ficar fora da parada de sucessos. Contudo, estamos sempre de olho nas letras: não toca nada que seja ofensivo.

Foi impressionante como uma coisa simples ajudou a melhorar o clima. A sirene remetia a um ambiente de produção em série e não de aprendizagem. As trocas de sala ficaram menos estressantes. Nunca mais ouvimos por aqui aquele som estridente, que, além de fazer mal aos ouvidos, parecia estar mandando todo mundo parar de pensar."

Mônica Camargo é orientadora pedagógica da EMEF Luzia Levina, em São José dos Campos,SP.

Resolveu um problema em sua escola com criatividade e eficácia? Conte para nós.

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Comentários (15)

zelia de jesus silva rosa - Parabéns. Estou começando a discutir com as crianças e toda a equipe da creche sobre esse mesmo tema, estamos conversando sobre a importãncia da musica para deixar um ambiente mais calmo e mais aconchegante principalmente na hora das refeições. Zelia de Jesus Silva Rosa Creche pre escola Jardim Eledy

Ana Paula Silva de Oliveira - Fiquei orgulhosa de ver como a EMEF Luzia Levina e outras escolas têm se esquivado do paradigma do toque do sinal escolar. Se continuarmos a levar em consideração cada detalhe que compõe o ambiente escolar, com certeza, iremos promover um senso crítico mais intenso em relação aos pais e alunos de nossas escolas. A gestão escolar precisa se manter inteirada com o senso crítico de seus alunos e consequentemente dos pais desses alunos, para que o ambiente escolar seja melhor utilizado, contribuindo com resultados importantes nas atividades efetivas da escola.

Um comentário:

  1. Noemi, sua reflexão sobre o ensino fundamental de 9 anos está bem interessante. Você faz um resgate histórico das LDBs, situando o ensino fundamental. Ao relacionar com a experiência que foi veiculada pela Nova Escola, você estabeleceu relaçao com o cotidiano, com a prática... Siga refletindo assim...
    Ivan

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