terça-feira, 29 de junho de 2010

Numa paisagem do Pós – Moderno.

Do Currículo numa paisagem do Pós – Moderno.

Territórios Contestados: Currículo e novos mapas políticos e culturais. Tomaz Tadeu da Silva/Antonio Flavio Moreira (orgs.) Petrópolis RJ - Vozes 1995 6 ed. Tomaz Tadeu______ in: Os novos mapas e o lugar do currículo numa paisagem Pós – Moderna. P.184-202.

O enfoque principal do texto os novos mapas e o lugar do currículo numa paisagem Pós – Moderna, é a teoria social e educacional crítica em uma tentativa de desenvolver as implicações ocorridas no currículo e a educação diante aos novos mapas culturas tratados pelos novos movimentos e identidades sociais.

E no centro do novo mapa educacional e curricular há uma política de identidade, essa política estaria ligada entre saber – poder. Dentro destas discussões e implicações na pedagogia e no currículo, existe quatro componentes centrais dos novos processos culturais e sociais. 1° O movimento e a teorização feminista; 2° A relação pós – colonialista entre noções imperialistas e povos subjugados; 3° As questões políticas de identidades pelos novos movimentos sociais na temática do multiculturalismo e 4° A combinação entre as novas técnicas de informações/comunicações e cultura popular sobre os novos sujeitos e identidades sociais.

Em uma sociedade machista e de caráter patriarcal, os valores, as crenças, o sistema educacional e os grandes contribuídores deste sistema são eles os homens protagonista como: Anísio Teixeira, Paulo Freire entre outros pensadores educacionais constitui o campo pedagógico brasileiro. Entretanto na perspectiva feminista na educação, fundamenta – se a questão de acesso e desempenho das mulheres no âmbito educacional, pois há um certo preconceito na atuação das mulheres em certas disciplinas como ( matemática, ciências,ed. Física,física ..) como também a visão imposta pela sociedade de que só a mulher deva lecionar para educação infantil e o ensino fundamental.Embora que atualmente essa questão é revista com uma certa atenção , com o surgimento de pedófilos.

Mas, a escola, a educação como o currículo está arraigado de valores preconceituosos, e como podemos afirmar que a escola está preparada para executar ou elaborar um currículo em uma visão multicultural. O fato é que a homogeneização cultural sobre o currículo é dominante procura exercer sobre a dominada ainda é predominante. Temos como exemplo as datas comemorativas o apelo dos meios de comunicação e mídia em comercializar o dia das mães, pais, namorados entre outros. A escola e os profissionais educacionais entram neste mundo capitalista sem ao menos se preocupar se o aluno participa ou comemora, e se tem condições de comprar nestas respectivas datas.

O que determina o que seja uma alta cultura ou baixa cultura é a separação das características de ambas as interpretações difundidas e generalizadas pelas novas mídias. A propagação em massa da cultura popular pelos meios de comunicação, há uma implicação para a educação e o currículo voltado em uma visão tradicional, pois daria ênfase em retornar disciplinas toscas como o latim obras literárias que não condizem com nosso meio cultural. Já a cultura de massa há poucas sugestões em termo de currículo.

Um comentário:

  1. Noemi, a reflexão sobre o texto demonstra sua compreensão sobre os aspectos culturais que envolvem a natureza do currículo. Você demonstrou coerência nesta reflexão e se posicionou de forma objetiva, clara e crítica. Muito bom.

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